MICROTÉCNICA
 
FIXADORES
 
F.A.A.:     Formalina ( formol a 40%)               5 ml
	    Álcool 70%                                 90 ml

                 Ácido acético glacial                      5 ml

CARNOY:    Álcool absoluto                        6 partes

                     Clorofórmio                             3 partes

                     Ácido acético glacial                 1 parte

ÁLCOOL:     Álcool P.A.                                70 ml

                      Água                                       30 ml

FORMOL:     Formol P.A.                               4 ml

                      Água                                      96 ml

 

TIPOS DE CORTES

 

TRANSVERSAL:  Faz-se o corte perpendicularmente ao maior eixo do órgão.

 

LONGITUDINAL:  Corte feito paralelamente ao maior eixo do órgão. Quando o órgão é cilíndrico o  corte longitudinal pode ser tangencial ( tangente ao raio cilíndrico) ou radial     ( passando pelo diâmetro ou raio).

 

PARADÉRMICO:   É paralelo à superfície do órgão.

OBTENÇÃO DE CORTES A MÃO LIVRE

            A técnica de corte é muito variável, seus detalhes somente podem ser adquiridos pela prática, entretanto, algumas técnicas podem facilitar o trabalho principiante:

            1. A superfície do objeto a ser cortado deverá ser igualado com uma lâmina de barbear  antes de proceder o corte.

            2. Somente devem ser utilizadas lâminas de barbear novas, pois uma lâmina já usada praticamente impede a obtenção de um bom corte.

            3. Os cortes deverão ser feitos com uma orientação determinada pelo conhecimento prévio da morfologia e anatomia do órgão em estudo.

            4. Durante o corte, a lâmina de barbear deve deslizar suavemente sobre a superfície do material, com pouca pressão ( o suficiente para cortar) e  sem aprofundar para que obtenha cortes delgados.

            5. Deve-se fazer um número grande de cortes para posterior seleção dos mais delgados (são transparentes e dobram quando suspensos pôr um estilete).

            6. Caso o material a ser cortado seja muito pequeno e escorregadio, e não possa ser mantido com firmeza entre os dedos, recorremos a suportes especiais: cortiça, medula de embaúba (sabugueiro ou girassol, pedaços de cenoura, isopor, etc.).

TÉCNICA GERAL

            Secionar longitudinalmente um pedaço de medula de embaúba (ou outro suporte).

            Introduzir o material a ser cortado entre ambas as seções e segurar o conjunto com os dedos (polegar e indicador).

            Colocar uma gota de água sobre o material e proceder ao corte segurando a lâmina de barbear entre os dedos polegar e indicador.

            Transferir os cortes obtidos, com o auxilio de um pincel ou estilete, para uma placa de Petri ou vidro de relógio contendo água.

            Colocar a placa sobre um fundo que permita melhor visualização dos cortes e selecionar os mais finos.

 

TÉCNICA PARA CORTES PARADÉRMICOS

            Dobrar a folha sobre o dedo indicador, firmando-a com os dedos polegar e médio.

            Fazer a incisão na folha e puxar a parte mais superficial com uma pinça.